Imagine-se pedalando, caminhando ou até mesmo cavalgando pelo estado do Pará. Percorrendo um caminho contínuo, entre estradas de terra, florestas de terra firme e, Campos Naturais Bragantinos até chegar ao incrível litoral da Amazônia, com seus manguezais preservados. Agora, prepare-se para uma experiência rica em cultura, história e natureza, onde cada trecho da Trilha Amazônica Atlântica revela belezas únicas!
A Trilha Amazônia Atlântica conecta rotas históricas e peregrinas, permitindo você vivenciar uma Amazônia profunda e autêntica. O trajeto atravessa unidades de conservação, territórios quilombolas seculares e dezenas de comunidades tradicionais. Ao percorrê-lo, você pode provar a inigualável gastronomia paraense, conhecer toda a diversidade cultural da região e ainda praticar a observação de aves e se banhar nos refrescantes igarapés.
Formada por 07 trechos, a Trilha atravessa 17 municípios ao longo de seus 468 km de percurso, estendendo-se desde a capital Belém até a Serra do Piriá, em Viseu, na fronteira com o estado do Maranhão. Seu trajeto passa por 13 áreas protegidas, sendo 07 unidades de conservação:
– Reserva Extrativista Marinha Tracuateua;
– Reserva Extrativista Marinha Caeté-Taperaçu;
– Reserva Extrativista Marinha Araí-Peroba;
– Reserva Extrativista Marinha Gurupi-Piriá;
– Área de Proteção Ambiental Belém;
– Refúgio de Vida Silvestre Metrópole da Amazônia; e
– Parque Estadual do Utinga Camilo Vianna.
E 06 territórios quilombolas:
– Remanescentes de Quilombolas de Torres, em Tracuateua;
– América, em Bragança;
– Pitimandeua, em Inhangapi;
– Macapazinho, em Castanhal;
– Santíssima Trindade, em Santa Isabel do Pará; e
– Macapazinho, em Santa Isabel do Pará
A Trilha Amazônia Atlântica tem início no centro histórico de Belém e percorre parques urbanos, estradas de terra e trechos na mata até alcançar a Vila de Caraparu. A partir daí, o caminho segue em direção ao município de Castanhal, passando por quatro territórios quilombolas. Em Taciateua, localizada em Santa Maria do Pará, a Trilha continua pela Estrada Belém-Bragança até chegar em Capanema. De Capanema, avança em direção a Nova Olinda, atravessando os campos naturais bragantinos. A partir de Bragança, o trajeto segue para Augusto Corrêa, onde se inicia o trecho final rumo ao município de Viseu, revelando o mirante da Serra do Piriá, que oferece uma vista espetacular da Floresta Amazônica.
Durante o trajeto é possível apreciar florestas de terra firme e os campos naturais bragantinos, além de conhecer comunidades tradicionais e territórios quilombolas seculares, onde a riqueza cultural e a biodiversidade são os grandes destaques. O caminho também conduz por ramais de terra e estradas asfaltadas, imergindo os visitantes na maior faixa contínua de manguezal do planeta. Ao longo do percurso, há oportunidades para descobrir a história e os segredos das comunidades que habitam a região.
Trilha
Comunidades
Municípios
Áreas Protegidas
O corredor ecológico formado por meio da conexão entre áreas protegidas permitirá um maior fluxo genético de espécies da fauna e flora amazônica. Assim como a valorização da sociobiodiversidade e os serviços ecossistemicos da região.
Criar um equipamento público de lazer e recreação que, por meio do turismo de natureza e do ciclismo, permita uma melhor experiencia das pessoas ao ar livre. Valorizando os recursos naturais da região e melhorando a qualidade de vida das pessoas.
Formatar um produto turístico importante para a região estimulando a criação e a qualificação dos serviços de apoio ao turismo ao longo do percurso da Trilha.